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Neste mês de outubro, entre outros temas, falaremos sobre os resultados da pesquisa inédita realizada por mim e pela MindMiners, sobre Ecoansiedade, que revela que as pessoas começaram a atuar mais efetivamente, buscando agir para resolver os problemas do nosso planeta.
E para ajudar ainda mais, com o apoio da Klabin, lançamos a série “Dias Mais Sustentáveis” disponível no YouTube, que mostra, por meio de vídeos curtos, como é fácil abraçar essa causa. Vamos começar?
Aproveite mais uma edição da minha news!
Marcus Nakagawa
DESTAQUE
Você sabe o que é Ecoansiedade? Este é um termo novo e se refere ao sentimento que as pessoas estão manifestando por causa da degradação do meio ambiente. E na medida em que elas estão se conscientizando da responsabilidade que têm pelo consumo extremo do planeta, começaram a mudar as suas atitudes, como aponta a pesquisa feita pela pela MindMiners, sob a coordenação do professor Marcus Nakagawa. Confira os números abaixo.
Os entrevistados passaram a ter mais cuidado para reduzir o impacto no meio ambiente, 72% responderam que fazem reciclagem, 66% diminuíram o consumo de água e energia elétrica, 50% reduziram o consumo de materiais difíceis de serem reciclados, 48% usam produtos mais ecológicos, 45% reduziram o consumo, 44% leem rótulos de embalagens, 35% reduziram o consumo de carne, 29% reduziram o consumo de produtos derivados de animais e 26% passaram a comprar apenas produtos cruelty free.
E você? Se encaixa onde?
NA MÍDIA
ARTIGO
O ESG não são só números! A discussão em torno do ESG vem aumentando com diversos públicos. Tenho participado de vários eventos sobre o tema, com muitas empresas. Em um deles, falamos sobre como os consumidores estão percebendo a temática e apresentei pesquisas sobre como esse cliente está mais atento para a questão, seja para o bem ou para o mal, como o dado da pesquisa da McKinsey Brazil 2020 OpportunityTree, que mostrou que 85% dos brasileiros dizem que se sentem melhores comprando produtos mais sustentáveis e que, no caso da geração Z, 84% pararam de comprar de marcas que se envolveram em escândalos, ou seja, estamos tratando do amor e da dor da causa.
O ESG, que é a sigla em inglês para as questões Ambientais, Sociais e de Governança na gestão das organizações, foi alçado nesses últimos anos, como um dos principais fatores de análise e avaliação dos maiores investidores do mundo, como a BlackRock, maior empresa de gestão de ativos do mundo, e o maior fundo de pensão do Japão, por exemplo. Isso significa que existe um movimento que vem “de cima”, por meio dos investidores, e “por baixo”, com os consumidores. Desde o final dos anos 90, de forma visionária, sabíamos que a temática chegaria nas “graças” dos investidores e o mercado se movimentaria dessa forma.
Nesse movimento, um dos principais instrumentos de transparência e comunicação do ESG das empresas são os relatórios anuais de sustentabilidade, que apresentam essas questões com muitos números, diagramação bacana e fotos bonitas. A pesquisa da KPMG sobre Relatórios de Sustentabilidade 2020, mostrou que 80% das companhias analisadas globalmente elaboram relatórios de sustentabilidade, sendo que 96% das 250 maiores empresas que participaram do estudo, publicam também este documento. Neste dado já fica a pergunta que sempre me fazem:
- Professor, o ESG é só para as grandes? E rapidamente respondo que não, todas as empresas precisam participar desse novo modelo de gestão, pois as grandes empresas logo só comprarão daquelas médias e pequenas, que também se preocupam com a temática, mesmo que ainda tenham o seu ESG em desenvolvimento.
No caso do Brasil, a pesquisa mostrou que 85% das 100 empresas brasileiras respondentes elaboram o seu relatório de sustentabilidade e 33% declaram que se trata de um relatório integrado, ou seja, com dados financeiros aprofundados, sendo também o seu relatório ou balanço anual financeiro. Nestes relatórios analisados, 67% divulgam suas metas de desempenho para os negócios relacionados aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e só 32% comunicam claramente os seus impactos positivos e negativos, em relação aos ODS.
Você já leu ou analisou um relatório desses? Se ainda não, faça-o imediatamente para entender a importância da inserção do ESG na gestão empresarial. São índices, métricas e relatos de atividades, projetos, ações e processos ligados às questões de compliance, desenvolvimento de colaboradores, saúde e segurança, energia, gestão de carbono, resíduos, água, recursos ambientais, investimento social privado, enfim, muitos e muitos números e resultados ao longo de um ano.
Mas o principal de tudo é lembrar que atrás destes números e indicadores temos pessoas no planejamento, implementação, gestão e avaliação. Não podemos esquecer que a base do ESG e das empresas serão sempre pessoas! Então, para começar o seu ESG comece cuidando das pessoas e do planeta. — Por Marcus Nakagawa
PROF. NAKA IN DICA
Curso no Hospital Albert Einstein Durante o mês de setembro realizei um workshop sobre sustentabilidade para o grupo Einstein, que engloba muito mais que só o hospital, no qual estiveram presentes 71 participantes, divididos em quatro turmas, dando um total de oito horas. Nesse trabalho, todos puderam colocar a mão na massa, realizar as atividades e, ao mesmo tempo, aprender.
Entre os temas discutidos falei muito sobre raciocinar saindo das questões dos problemas do mundo e focar nos objetivos do desenvolvimento sustentável, aterrissando nos indicadores ESG, até chegar na realidade maior do Einstein, a saúde e as boas práticas que a organização apresentou durante o encontro.
Foi um excelente trabalho e o saldo muito positivo, pois a avaliação chegou a 97 entre os 100 pontos.
Colunista da Alpha FM Olha que novidade legal! Comecei a comandar o boletim Ação Ambiental como colunista, na rádio Alpha FM, com apoio da Klabin. Lá vocês poderão conhecer mais sobre assuntos ligados a sustentabilidade nas estratégias das empresas, consumo e economia consciente, mudanças climáticas, desenvolvimento sustentável e preservação da biodiversidade. O boletim terá três inserções semanais na rádio.
Tem muita coisa boa para descobrir. Me acompanhem!
Estudo aponta efeitos do e-commerce para proteção do meio ambiente na América Latina Você sabia que as compras online geram 36% menos emissão de CO2? É isso mesmo! O Brasil e os outros países da América Latina estão se transformando para acompanhar essa tendência.
Esse é um movimento importante, pois estimula cada vez mais as práticas sustentáveis nas empresas de logística que já usam bicicletas por não emitirem poluentes. Bacana, não é mesmo?
Cada um fazendo um pouco, no final a mudança ganha proporções gigantescas.
Vamos ficar de olho e fazer a nossa parte como cidadãos conscientes para construir um caminho melhor para o planeta?
Aplicativo reverte resíduo coletado em dinheiro A Telite criou um aplicativo para a coleta de resíduos recicláveis como plásticos, vidros, papelão e alumínio.
Com o programa de logística reversa da fabricante de telhas, o fornecedor se cadastra no aplicativo, começa a separar os resíduos destinados à coleta e acumula pontos que podem ser convertidos em dinheiro. Ao atingir 20.000 pontos, o resgate pode ser solicitado diretamente pelo aplicativo, que converte os pontos em dinheiro e realiza a transferência via Pix.
Caminhos da Energia Solar no Diálogos Estadão Think No dia 6 de outubro, fui um dos convidados para o debate Diálogos Estadão Think “Caminhos da Energia Solar”, veiculado nas mídias sociais do jornal.
No painel 1 pude debater com empresários de peso do setor como: Fernando Costa (proprietário da Alba Energia Solar e presidente do grupo G5 Solar); Rodrigo Lopes Sauaia (presidente executivo da Absolar); e José Mauro de Morais (representante do IPEA) sobre “Ganhos do uso da energia solar”.
É ver que estamos todos caminhando juntos para ajudar nas questões do Meio Ambiente.
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